Joel Rufino dos Santos

Um retrato na parede

“Nenhuma dessas fotos bibliotecárias me
comove mais, porém, que a de Luiz Eduardo Merlino.
Com o tempo, só lembram dele os familiares e uns
poucos que o amaram. Assassinado pelo DOI-CODI,
era um revolucionário que não mirava só na revolução,
amava o jazz, recitava Fernando Pessoa.
Um retrato na parede, mas como dói.”

Joel Rufino dos Santos
Fonte: “Amigos de papel: minha geração”,Caros Amigos, 30/09/2010